Fundamentos Gráficos para um Design Consciente


ISBN: 978-85-7871-006-4Raquel Matsushita352 páginas | 16x23cmR$ 180,00 2° ed

Mais um livro sobre design?
Não. Porque é um livro novo de design. Mas há mais.

Este é um livro que aborda não só conceitos básicos de design, mas muitas outras coisas em torno dele. Para mim, essas ‘outras’ coisas são a parte mais interessante do design de um objeto: seus limites, o ponto de contato entre ele e o que está em volta. Assim, os capítulos sobre cor, tipografia, produção gráfica e prática profissional são completos e instrumentais, mas há mais.

Carlito Carvalhosa, do prefácio Afinal, livros eram vendidos sem capa.

Na Biografia de Nicolau Maquiavel, de Roberto Ridolfi, editada pela Musa, capa de Raquel Matsushita (a primeira dela para a Editora), messer Bernardo, advogado, pai de Maquiavel, não tem o que esbanjar; no entanto consegue às vezes encontrar alguns florins para os livros. Único vício que ele tinha, sua única paixão; a maioria ele os comprava soltos e os mandava cuidadosamente encadernar pelos papeleiros; às vezes ornar com iluminuras. (tradução de Nelson Canabarro)

Este livro é o surpreendente gerado pelo desafio feito pela Musa à sua designer: escrevê-lo. A tecnologia facilitou a vida para os amadores, de forma que prospera o equívoco de que basta “diagramar” um livro e mandá-lo para a gráfica, automaticamente. Com isso parece estar decretada a morte da edição e de seus atores. [Tudo pode virar livro e todos “são” editores.] A tecnologia não veio abolir o cuidado editorial, nem mata a figura do editor. Ela qualifica todo o processo editorial com o instrumental que abre aos profissionais das artes gráficas arrojadas e inéditas possibilidades. O inédito que deve ser cada livro editado, ganhando em universalidade, comunhão entre objeto e autoria. Objeto único ao deleite do público.

Diz Raquel: “Buscar apenas uma solução única para cada trabalho não é tarefa fácil, embora muitas pessoas tenham a ilusão de que possuir um computador é o suficiente para criar uma boa peça gráfica. O computador é, sim, ótima ferramenta para o designer, mas não é capaz de criar boas ideias. Essa tarefa é exclusiva da criatividade do indivíduo.”

INSTIGAR A EXPERIMENTAÇÃO

“A ideia de duas ou mais coisas acontecendo é recorrente no design atual. Os programas de imagens e editoração favorecem esse conceito. Contudo, a tentação de utilizar o computador impede níveis mais profundos de reflexão. Por isso, conhecer o passado, resgatar fundamentos da história do design e permanecer antenado com o presente são requisitos para desenvolver ideias conscientes e consistentes. Adquirir e difundir conhecimento para agir (ou reagir) em consciência em todas as etapas do trabalho é o primeiro passo para o reconhecimento profissional do designer.”

Mas há mais. Muito mais, neste livro, Carlito Carvalhosa fez bem o bordão. Raquel enveredou-se pela história da arte, fez a contextualização do design com o entorno imediato e o remoto. Trouxe algo concreto para balizar as atuais relações moralmente falhas e permissivas entre pares editoriais (isto é embate da Editora), geradas não por controvérsias saudáveis, mas por abandono de valores básicos do exercer um ofício: anexou emblematicamente ao livro o Código de Ética Profissional do Designer Gráfico – ADG Brasil.

Mas há mais. Do técnico ao artístico. Do conhecimento prático ao teórico. Da pré-história ao contemporâneo. Da cor ao traço. Glossário de termos técnicos. Tipografias. Ilustrações e reproduções exemplares. Todas as cores. Mas há mais.

SOBRE A AUTORA

Raquel Matsushita, sócia do escritório Entrelinha Design, graduou-se em publicidade e propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo, especializando-se em design gráfico, cor e tipografia na School of Visual Arts, de Nova York, onde também foi colaboradora do escritório de design Linda Kosarin Studio. Trabalhou como editora de arte da Abril Jovem e da revista Galileu (Editora Globo).

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