Como é que alguém vai defender o que não conhece? A autora pensou nisso quando indagava das pessoas – amigos, conhecidos – quantas árvores da Mata Atlântica seriam capazes de citar. Ninguém conseguia nomear mais que duas.
Ex-secretária de Meio Ambiente da Prefeitura de São Sebastião, a autora começou a pensar em um livro que falasse de pelo menos vinte espécies da floresta mais agredida do Planeta – e a de maior biodiversidade – a Mata Atlântica. E de como essas vinte espécies influenciaram escritores, poetas, compositores.
Desde Gonçalves Dias – “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá” – até Tom Jobim e Luiz Bonfá – “Na barranceira do rio / o ingá se debruçou. / A fruta que era madura / a correnteza levou.” Mais: de como essas espécies eram conhecidas na culinária tradicional brasileira e na medicina popular. A autora diz que “foi um livro feito com muito amor”. Para que outras pessoas possam conhecer e amar a Mata Atlântica.