Como uma pessoa com forte vínculo à ciência, de uma coisa eu tenho convicção: Ela está muito aquém de atingir sua plenitude, se é que ela um dia venha a acontecer. Tratar os assuntos relacionados a Deus com base na ciência se torna, portanto, inadequado, e na maior parte das vezes polêmico. A Bíblia diz que somos incapazes de confessar a Deus se não fosse pela revelação do Espírito. Assim, a Palavra de Deus, alimentando sua mente, constitui a âncora do cristão, e a experiência íntima com Deus, alimentando seu ser, se torna sua grande convicção.
As leituras meditadas que compõem este livro são completamente independentes, não sendo agrupadas por qualquer tipo de tema. Jamais tive a pretensão de que elas fossem lidas como ensinamentos irrepreensíveis ou qualquer coisa desse gênero. Elas devem ser lidas como se tivessem sido escritas por um homem, que de fato foram, ou como se tivessem sido escritas pelo próprio leitor, ou mesmo por alguém que apenas reflete sobre trechos da palavra de Deus. Essas reflexões podem, portanto, ser questionadas. O leitor pode discordar completamente, mas mesmo assim, para mim, elas terão cumprido sua missão, que é fazer o leitor refletir no texto original, que é a Palavra de Deus. Essa, sim, deve ser lida como verdade absoluta.