Romance e aventura
O País das Yjaras se estabelecera também como um grande centro de manufaturas de artigos de luxo: livros, joias, porcelana, vidros, roupas, etc. Suas destrezas eram altamente apreciadas e bem pagas e havia coisas belas por todas as feiras e bazares. As yjaras eram boas artesãs e muitas delas viajavam pelo continente, como Eurípedes e Florinda, e, por isso, cada bloco de cinco a seis casas era entremeado por uma estrebaria para cavalos e uma cocheira para os veículos. A cidade era animada o suficiente para agradar as jovens e impetuosas yjaras, mas calma e tradicional o suficiente para agradar as mais velhas e reservadas e o mesmo se dava com os visitantes que lá chegavam. O País das Yjaras e o jeito descontraído do povo dali eram uma experiência valiosa para todos: uma vida de cidade com a simplicidade da vida do campo, e o modesto, porém obstinado orgulho da vitória do esforço sobre o impossível, se via em cada patiozinho e em cada recém-pintada janela. Com muita dificuldade e passo a passo, as yjaras criaram seu pequeno país e seus ideais perfeccionistas de beleza, dignidade e boa-vontade ainda prevaleciam. Seguras de si, elas defendiam o direito de serem diferentes; e seus acometimentos de virtude eram firmes. No País das Yjaras a gente se sentia segura.
O livro Aziza será lançado no dia 14 de abril de 2010, no restaurante Macedo’s, no bairro de Perdizes, em São Paulo. O endereço é Rua Monte Alegre, 759.
Abaixo, a localização do restaurante no mapa do Google: